Quem sou eu

A equipe é composta pela coordenadora Francisca Borges e por nove articuladoras, sendo elas: Ana Paula, Bethel, Eliete, Janete, Márcia Aguiar, Márcia Coimbra, Sabrina, Saluena e Sandra.

segunda-feira, 14 de março de 2011

GEEMPA 2011

I e II Cursos Iniciais de Cinco Dias
Alfabetização Pós-Construtivista
Dias 17, 18, 19, 20 e 21 de março de 2011
Locais:
I Curso – Sede do GEEMPA: Rua Lopo Gonçalves, 511, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre
II Curso – Convento Monte Alverne: Rua São José, 584, São Leopoldo
O I Curso é destinado aos alfabetizadores do Programa de Correção de Fluxo do Pólo Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dos Termos de Cooperação com municípios.
O II Curso é destinado aos interessados por conta própria, mediante pré-inscrição e pagamento de taxas.
Terão preferência às vagas os que tiverem turma de 1º ano e possibilidade de pertencimento a grupo de estudos semanais ao longo do ano, com outros colegas alfabetizadores pós-construtivistas.
O II Curso no Convento Monte Alverne conta com um número restrito de hospedagens no local, com diárias de R$ 40,00 que inclui pernoite e refeição.
Após a confirmação da pré-inscrição os primeiros candidatos que demandam ocupação das vagas disponíveis para a hospedagem no local serão beneficiados.
Nova programação do Curso Inicial de cinco dias, para implementar uma proposta didática pós-construtivista baseada na sua psicogênese, a partir de aula-entrevista com professores.
Disciplinas da prática pós-construtivista
Psicogênese da alfabetização – uma rede de hipóteses no processo rumo à leitura e à escrita.
Interação social no aprender – as trocas com quem sabe mais, o mesmo, e menos, em uma turma com um núcleo comum de conhecimentos, a partir de eleição de líderes e organização de grupos áulicos.
Didáticas da alfabetização e da matemática – quem ensina, quem aprende, como se aprende e se ensina. Pedagogia pós-construtivista – uma nova estética dos espaços ensinantes, com três tipos de aula: atividades culturais, aula-entrevista e aula coletiva (com contextualização semântica, com momentos diversificados por níveis, com jogos, com merenda pedagógica, com lição de casa).
Disciplinas dos fundamentos teóricos pós-construtivistas
Psicologia cognitiva: as teorias sobre o aprender – inatismo, empirismo, construtivismo e pós-construtivismo e macrogênese das aprendizagens – duplas, constelações, séries e redes.
Saúde e educação: medicalização em educação, desmistificando a desnutrição e as doenças inventadas (hiperatividade) e a não influência de doenças no aprender.
Aspectos antropológicos na didática pós-construtivista: relativismo e as diferenças; natureza x cultura.
Aspectos psicanalíticos das aprendizagens – o eu, os outros e o Outro; o real, o simbólico e o imaginário; ego, id e superego; inteligência, desejo e corpo.
Aspectos filosóficos do aprender – A verdade em questão; a obsolescência dos conhecimentos e as possibilidades de aprender.
Face às inovações na programação, principalmente a introdução de uma aula-entrevista com os participantes dos Cursos, serão aceitos professores que já freqüentaram formação desta natureza e estes terão também prioridade nas vagas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Não há limites para sonhar

Por Karla Precioso

Conta a lenda que um atleta, amante de arco e flecha, passou muitos anos disparando suas flechas para a lua. Seu objetivo era acertar aquele alvo. No entanto, embora o tempo tenha passado sem que jamais houvesse conseguido, tornou-se o melhor arqueiro do mundo.
Assim devemos agir: não desistir jamais de nossos sonhos, nem que, para isso, tenhamos que lutar vários e vários dias. A cada passo dado, nos aproximamos mais dos nossos anseios. Se desistirmos diante do primeiro obstáculo, permaneceremos sempre no mesmo lugar. E, então, não haverá conquista ou aprendizado algum para acrescentarmos à nossa vida.
Talvez você lute e não alcance exatamente aquilo que deseja, mas, acredite, ainda assim se sentirá realizada. Quando insistimos na batalha, mesmo que o resultado final não seja lá o esperado, nos tornamos mais fortes e preparadas para curtir um sonho realizado, ou então para partir em busca de um outro, mais acessível. Pense nisso.
FELIZ DIA DA MULHER!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Os ciclos como opção de sistema de ensino

Bem aplicados, eles podem evitar a distorção e melhorar a aprendizagem
Paola Gentile (pagentile@abril.com.br) Colaboração Andressa Rovani
Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, abriu-se a possibilidade de estados e municípios organizarem seus sistemas de ensino de forma autônoma. "...séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não seriados", diz a lei em seu artigo 23.
Promoção automática e progressão continuada passam a aparecer mais no vocabulário da Educação nacional. Os dois instrumentos, apesar de distintos, às vezes são confundidos. A promoção automática já havia sido aplicada nas experiências de São Paulo e do Paraná, nos anos 1980, nas quais os alunos passavam da 1ª para a 2ª série sem reprovação. Porém, como em outros lugares a ideia não foi bem aplicada, passou a ser identificada com o avanço que não leva em conta a avaliação da aprendizagem. A expressão progressão continuada, então, foi adotada pelos ciclos. Nele, o estudante tem tempo maior do que o ano letivo para aprender e recebe reforço quando suas dificuldades são detectadas. Assim, pode seguir no seu ritmo.
"A cultura escolar seriada é muito arraigada e o educador só supera essa maneira de trabalhar com a formação continuada", afirma Isa Locatelli, consultora da área de educação e ex-coordenadora do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (SAEB). É justamente nos ciclos que o MEC pretende investir para combater a distorção.
Avaliação permanente
Os ciclos organizam o tempo escolar de acordo com as fases de crescimento do ser humano. Eles podem ser divididos em etapas referentes à primeira infância (3 a 6 anos), à infância (7 a 9 anos), à pré-adolescência (10 e 11 anos) e à adolescência (12 a 14 anos). Ou ainda em ciclos de dois ou quatro anos. Em 1968, o Estado de São Paulo realizou a primeira experiência no Brasil, com José Mário Pires Azanha como diretor do Departamento de Educação da secretaria estadual. A proposta, abandonada ainda no período da ditadura militar, foi retomada nas escolas estaduais paulistas e mineiras em 1984.
O município de São Paulo implantou o sistema em 1988. Desde então, oferece aos professores e coordenadores de ensino diversos cursos e programas cujos principais eixos são o letramento e a alfabetização, a organização da escola em ciclos e a avaliação. Com a formação dos docentes, garante-se que desde as séries iniciais as crianças recebam a atenção necessária para se evitar de vez a distorção, hoje em 9,9%.